23 janeiro 2017

noturno de janeiro




Janeiro é mês inútil

  • Ressacas, impostos, fervuras, dias asfixiantes e quentes, hemorragias cerebrais (aniversário da minha, aliás), internações, cárceres, ausências por férias, locais desertos, tomadas de posse, espécies derrocadas, pés se arrastando, insetos hematófagos, desterros... sensação de finais de mundo reacionários...


However
Also


Enero é mês de afirmação da vida


  • Mulheres marcham por milhões negando serem zumbis no país dos zumbis - as my fellow Ernande always said.
  • Bolo tatuagem amorosa sobre Don Andrés Zevallos - por su centenario en el valle de Cajamarca - com Bernardo (Perpetuo) - que sólo conozco en foto - que já aprendi a admirar pela sua arte.
  • Pienso en tatuar después La vida siempre tiene la razón, que fue una frase en pared en el Hostel de la querida Ángela, de Olinda, donde pasé y paso días de luz, misterio y amor... y un cáctus gordito desde donde salga, breve, la palabra "Tunos". Yo y sólo yo sabemos por qué. 
  • Sueño con frecuencia sobre mi país, aquel lejano y doloroso país imaginado. Sueño mostrarlo a los que amo. Sueño encantarme repitiendo lo que nunca se repite. 
  • Marco (y voy) a consultas variadas - ecografías, tactos rectales, glicemías, soledades, luces de la ciudad.
  • Me encanto con el test cantado de Mia en La La Land... Here’s to the ones who dream, foolish as they may seem. Here’s to the hearts that ache. Here’s to the mess we make.
  • Recuerdo que mi papá, que eu mal conhecia, amava os musicais, e sempre que podia viajava a Broadway ou Vegas... to start and start again that lighting dream of jewels and stones;
  • O meu neurocirurgião amado enumera os pacientes na sala de espera e suas complicações... afasia, deficiência motora, cadeira de rodas....e eu, seria ou sou, el suertudo del siglo, el bendecido por la magia dos deuses e das deusas... el hare hare que mal entende so much blessings...
January is not the cruelest month

Es, la verdad, tiempo de decirse a si mismo:

Sigo siendo - como dice el poema loco del triste loco indispensable Arguedas
Kachkaniraqmi

Y
quizás
Debería cantar y cantar cuando cuento
La historia de mi guitarra viajera y rajada en Cuzco 
De palisandro/jacarandá y de pino báltico y
Ébano 
que
testaruda / teimosa
Andou e andou milhares de espaços
Esperó casi 20 años
Para aqui me encontrar e dizer no silêncio a ela imposta
La esperanza es lo primero que se siembra
Hope you play again
Hope you have this january again


[Julio escreve no silêncio de não publicar]

[texto dedicado a mi. Pero también a José Marmo, Janaína Pinto, Katia Barbosa, Celia Sequeiros da Silva, Eymard Vasconcelos, Ernande do Prado, Mariana Matos y Amélia Mano - que en mí confían. Que en mí sueñan]








Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que tem a dizer sobre essa postagem?

Postagem mais recente no blog

FILTRO DE CÉU

  FILTRO DE CÉU Não é que estivesse de preguiça, bom, talvez um pouco, mas era mais estar filtrando o céu com as folhas. Deitado na areia ...

Postagens mais visitadas no blog